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sábado, 26 de novembro de 2011

Treinamento comportamental de vendas



No final de setembro e início de outubro fui contratada pela franquia Empadaria Brasil para estar treinando suas equipes de vendedoras de empadas e demais produtos tanto das lojas como dos quiosques da cidade de São Paulo e região.

Assim nos reunimos e nos divertimos a valer.

O pessoal gostou muito e disse que o treinamento foi muito bom para seu crescimento pessoal e profissional.

Fizemos a dinâmica da música TENTE OUTRA VEZ de Raul Seixas que traz uma mensagem de que sempre podemos nos superar.


Distribuímos parte da letra em folhas de papel para os participantes e cada vez que sua parte era cantada a pessoa precisava entrar na roda e fazer movimentos largos e graciosos.

Foi muito bom para nos dar memória de reforço de que podemos sempre tentar outra vez e continuar sempre persistindo.


A máxima da natureza humana que segue sempre uma regra sequencial também foi estudada para que as pessoas saibam que para mudar atitudes e comportamentos necessitasm primeiro mudar seus pensamentos e sentimentos.

Para isto nada melhor do que uma boa tesourada em nossos pensamentos negativos.

Muitas outras brincadeiras foram realizadas sempre com analogias de maneira que ao fazer e pensar sobre o que fazem ou fizeram, as pessoas mudem suas atitudes obtendo uma maior qualidade de vida profissional e pessoal.

Você poderá ver as outras fotos no endereço
http://www.facebook.com/media/set/?set=a.2487784964116.142748.1537457351&type=1

Foi um prazer muito grande ter estado com esta equipe de brasileiros guerreiros que se esforçam e investem em seu crescimento pessoal e profissional.

Um beijo no coração de cada um de vocês que participaram e fizeram deste treinamento um sucesso.

Até o mês de março quando retorno da Europa e poderemos nos rever em novos treinamentos.



Desculpem-me FIQUEI 5 MESES SEM ESCREVER e já estou na Europa

NOSSA, HOJE FUI COLOCAR UM ARTIGO QUE ACHEI MUITO BOM EM MEU BLOG E DESCOBRI QUE FAZ QUASE 5 MESES QUE DIGO DIARIAMENTE A MIM MESMA: "TENHO QUE ESCREVER NO BLOG..." MAS SÓ DIGO E NÃO FAÇO.

Aliás, ultimamente o tempo anda curto para o tanto de coisas que quero fazer, quero falar, quero visitar, quero ler... nossa quanto querer...

Bem, mas agora quero colocar tudo em ordem e você vai me ajudar me desculpando em primeiro lugar.

Minha amiga missioária Margartha que trabalha no Timor Leste diz que brasileiro gosta muito de foto e eu concordo com ela e como sou brasileira... ainda bem que sou brasileira, graças ao meu avô que veio da Áustria e se casou no navio com uma italiana sou austro-alemã-italiana-portuguesa e BRASILEIRA e gosto de fotos então vai ser fácil eu atualizar este blog pois vou colocar os links dos álbuns que estão no MARAVILHOSO e PERIGOSO facebook.

Mas vou fazer um artigo para cada álbum pois assim posso falar um pouco do que as fotos representam.

Ok? Estarei desculpada?

Bem, hoje estou em Portugal e a net daqui é uma maravilha!

Graças a meus amigos missionários Pr. Cézar Carrijo e Gláucia na casa de quem estou hospedada.

Além de serem pessoas agradáveis ainda são musicais e no momento ouço um bonito hino de Jesus ao violão e acompanhado por um coro familiar super afinado enquanto escrevo.

É muito bom...


Eu e Gláucia em um agradável passeio.


Não posso deixar de falar aqui sobre a Liliane Aquiles e o Donival que só falta advinhar o que eu penso oou quero para me oferecerem. VAI SER BOM!


Pastor Elizeu também faz tudo para me proporcionar uma boa estada nesta terrinha de onde partiu Cabral.


E a minha amiga Tamara? Pegou seu único dia de folga e foi me paparicar também.

Sabem por que?

O hino que a família Carrijo está cantando pode responder pois diz:
"Deus vai na frente abrindo caminhos e ...
Ele cuida de mim"

Fazer 60 anos

Você caro leitor acompanhou minha alegria ao fazer, em abril, sessenta anos.


Agora quero que conheça uma sex - agenária como eu.

O nome dela é Regina de Castro Pompeu, e foi terceira colocada no Prêmios Longevidade Bradesco de Jornalismo, Histórias de Vida, com o texto “De repente, 60”.

Ela conta que de forma despretensiosa, se inscreveu com um texto no concurso Premios Longevidade Bradesco Histórias de Vida.

Esta é uma foto de Regina que consegui na internet.


Achei muito lindo o que ela escreveu e também sua foto e quero compartilhar com você.

Muita coisa é como se eu estivesse escrevendo e revivendo.

Apenas dois pontos são bem diferentes:

GRAÇAS a Deus eu não vivenciei o câncer como ela, e SE DEUS QUISER vou viver meu principe encantado ainda...

Bem, mas vamos ficar com as palavras de Regina:

"Estou chegando de São Paulo, onde fui participar da premiação.Mandaram um motorista me buscar e me trazer e fiquei num super-hotel nos Jardins, acompanhada de meu príncipe consorte rsrsrssr.

Entre quase 200 concorrentes, conquistei o 3o lugar, com direito a troféu e diploma.

Mas, sinto como se tivesse recebido o Oscar, pois os primeiros colocados foram  jovens que trabalharam por alguns anos para escrever histórias que mereciam ser contadas.

Meu texto foi o único produzido pela própria protagonista.O tema central era o relacionamento inter-geracional.

Quase caí da cadeira quando Nicete Bruno, jurada especial me perguntou: "Você é a Regina? Queria muito conhecê-la. Adorei seu texto!!"


Tive, ainda, o privilégio de ser fotografada ao lado da convidada especial, Shirley MacLaine.

É muita emoção, que gostaria de compartilhar com vocês.

Abaixo, o texto premiado.

BeijosRegina".

 DE REPENTE 60 (ou 2x30)Ao completar sessenta anos, lembrei do filme “De repente 30”, em que a adolescente, em seu aniversário, ansiosa por chegar logo à idade adulta, formula um desejo e se vê repentinamente com trinta anos, sem saber o que aconteceu nesse intervalo.

Meu sentimento é semelhante ao dela: perplexidade.

Pergunto a mim mesma: onde foram parar todos esses anos?

Ainda sou aquela menina assustada que entrou pela primeira vez na escola, aquela filha desesperada pela perda precoce da mãe; ainda sou aquela professorinha ingênua que enfrentou sua primeira turma, aquela virgem sonhadora que entrou na igreja, vestida de branco, para um casamento que durou tão pouco!Ainda sou aquela mãe aflita com a primeira febre do filho que hoje tem mais de trinta anos.

Acho que é por isso que engordei, para caber tanta gente, é preciso espaço!

Passei batido pela tal crise dos trinta, pois estava ocupada demais lutando pela sobrevivência.Os quarenta foram festejados com um baile, enquanto eu ansiava pela aposentadoria na carreira do magistério, que aconteceu quatro anos depois.

Os cinquenta me encontraram construindo uma nova vida, numa nova cidade, num novo posto de trabalho.

Agora, aos sessenta, me pergunto onde está a velhinha que eu esperava ser nesta idade e onde se escondeu a jovem que me olhava do espelho todas as manhãs.


Tive o privilégio de viver uma época de profundas e rápidas transformações em todas as áreas: de Elvis Presley e Sinatra a Michael Jackson, de Beatles e Rolling Stones a Madonna, de Chico e Caetano a Cazuza e Ana Carolina; dos anos de chumbo da ditadura militar às passeatas pelas diretas e empeachment do presidente a um novo país misto de decepções e esperanças; da invenção da pílula e liberação sexual ao bebê de proveta e o pesadelo da AIDS. Testemunhei a conquista dos cinco títulos mundiais do futebol brasileiro (e alguns vexames históricos).

Nasci no ano em que a televisão chegou ao Brasil, mas minha família só conseguiu comprar um aparelho usado dez anos depois e, por meio de suas transmissões,vi a chegada do homem à lua, a queda do muro de Berlim e algumas guerras modernas.

Passei por três reformas ortográficas e tive de aprender a nova linguagem do computador e da internet.

Aprendi tanto que foi por meio desta que conheci, aos cinquenta e dois anos, meu companheiro, com quem tenho, desde então, compartilhado as aventuras do viver.

Não me sinto diferente do que era há alguns anos, continuo tendo sonhos, projetos, faço minhas caminhadas matinais com meu cachorro Kaká, pratico ioga, me alimento e durmo bem (apesar das constantes visitas noturnas ao banheiro), gosto de cinema, música, leio muito, viajo para os lugares que um dia sonhei conhecer.

Por dois anos não exerci qualquer atividade profissional, mas voltei a orientar trabalhos acadêmicos e a ministrar algumas disciplinas em turmas de pós-graduação, o que me fez rejuvenescer em contato com os alunos, que têm se beneficiado de minha experiência e com quem tenho aprendido muito mais que ensinado.

Só agora comecei a precisar de óculos para perto (para longe eu uso há muitos anos) e não tinjo os cabelos, pois os brancos são tão poucos que nem se percebe (privilégio que herdei de meu pai, que só começou a ficar grisalho após os setenta anos).

Há marcas do tempo, claro, e não somente rugas e os quilos a mais, mas também cicatrizes, testemunhas de algumas aprendizagens:


a do apêndice me traz recordações do aniversário de nove anos passado no hospital; a da cesárea marca minha iniciação como mãe e a mais recente, do câncer de mama (felizmente curado), me lembra diariamente que a vida nos traz surpresas nem sempre agradáveis e que não tenho tempo a perder.

A capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo diminuiu, lembro de coisas que aconteceram há mais de cinquenta anos e esqueço as panelas no fogo.

Aliás, a memória (ou sua falta) merece um capítulo à parte: constantemente procuro determinada palavra ou quero lembrar o nome de alguém e começa a brincadeira de esconde-esconde. Tento fórmulas mnemônicas, recito o alfabeto mentalmente e nada! De repente, quando a conversa já mudou de rumo ou o interlocutor já se foi, eis que surge o nome ou palavra, como que zombando de mim...

Mas, do que é que eu estava falando mesmo?Ah, sim, dos meus sessenta.


Claro que existem vantagens: pagar meia-entrada (idosos, crianças e estudantes têm essa prerrogativa, talvez porque não são considerados pessoas inteiras), atendimento prioritário em filas exclusivas, sentar sem culpa nos bancos reservados do metrô e a TPM passou a significar “Tranquilidade Pós-Menopausa”.


Certamente o saldo é positivo, com muitas dúvidas e apenas uma certeza: tenho mais passado que futuro e vivo o presente intensamente, em minha nova condição de mulher muito sex...agenária!