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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Palpites com mais palpites se resolve

Estava eu almoçando com minha amiga de longos anos... Dalva Elisa e contei-lhe que estava de partida para Sampa a fim de ajudar minha mestra e amiga a tomar decisões importantes em sua vida.

Minha amiga que mora em São Paulo  precisa mudar de casa.

Mora nos jardins em uma grande casa próxima a Paulista, bem no coração de Sampa. Como sua casa é uma das últimas daquela região, quase tudo virou prédios, ela não resistiu às ofertas imobiliárias e a vendeu. Bom negócio, mas agora precisa desocupar o imóvel.

Chegou a hora da decisão:

_Muda-se para onde? Um apto? Uma casa? Compra? Aluga? Solicita para moradia algum outro imóvel que aluga? Que bairro? Condomínio fechado? Vertical? Horizontal?

As opções são tantas quanto são os palpites e palpiteiros.

Como se São Paulo já não fosse tão grande e com tantas opções ainda tem a opção de ir para a cidade do interior, onde tem filho, netos e bisneta residindo. É uma cidade na grande Campinas, onde minha amiga passou parte de suas férias na infância, juventude e mocidade. Mas acontece que em Sampa também tem filha, netos.

Dizem que o melhor lugar para envelhecer é onde passou a mocidade.

Muitos palpites, muitos palpiteiros... então ela chama a palpiteira maior em Minas para ajudar a escolher qual é o melhor palpite.

É até engraçado.

Palpites com mais palpites se resolve

E eu que detesto mudanças, caixas, caixotes, empacotar, carregar peso... vôo correndo de Udi até Sampa para ajudar minha amiga nesta lida doméstica. Nesta Festa do Reencontro... pois reencontraremos livros do tempo de faculdade (fizemos juntas), fotos do tempo de nossas viagens às praias (juntas e em companhia de seu querido esposo que já se foi, conhecemos praia à praia do litoral Sul). Com certeza,  encontraremos lembranças das crianças pequenas, dos ex-alunos que aguardam pela internet o novo endereço...e será mesmo uma festa do reencontro.

Eu contava para Dalva Elisa, que é proprietária do restaurante Shekinah - gastronomia japonesa - no Centershopping e é também uma grande amiga desde o tempo que lecionou História em minha escola.

Foi um almoço reencontro pois falamos de muitas coisas de nosso passado, presente e futuro.

Rimos de nós mesmas, falamos bem de nós mesmas, criticamos a nós mesmas!

Gente, mas é bom ter amigos!

É bom ser amigo!

E amigo é palpiteiro mesmo. Se não for para dar nossa opinião, para ajudar a fazer as análises, a levantar os prós e os contras... para que serve um amigo? 

Ah! Serve também para torcer para que tudo do outro dê certo e termine da melhor maneira.

Minha maior riqueza é o pacote de amigos que possuo e meu melhor amigo é Jesus que me protege e protege meus amigos.