Nem sei dizer o que senti ao ler esta notícia:
ONG de SP pedirá para MP investigar 'rodeio das gordas'
A "brincadeira" consiste em abordar e segurar por até oito segundos as estudantes obesas.
Não consegui identificar ainda os motivadores de minha reação:
Será porque sou gorda? (ou quase ex-gorda?); será porque sou educadora... cidadã... temente dos rumos que nossos jovens trilham? Serei eu velha e meus valores ultrapassados? Será porque ainda intenciono ser universitária cursando minha terceira faculdade - psicologia?
O que sei é que são 4 horas da manhã e tenho um exército de soldados armados e correndo de um lado para o outro dentro de minha garganta. Eles marcham para lá e para cá dentro de mim.
Preciso colocá-los para fora e uma grande estratégia é escrever.
Veja a foto abaixo e me conte se é possível lê-la sem ter ânsia de vômito!
E se não der leia esta notícia que com certeza lhe dará pelo menos preocupação com seus filhos e com sua vida: 66 membros na comunidade!
Nesta semana inaugurei um blog onde converso com os professores e publiquei nele um vídeo que você poderá assistir clicando aqui.
Trata-se de uma científica explicação sobre o porque, quem são e o que fazer com os três protagonistas de bullyng: Quem faz, quem sofre e quem assiste.
Maria Tereza Maldonado é educadora e grande parte de seu trabalho é dedicado à alfabetização emocional dentro das escolas.
Vale a pena você conhecer e refletir sobre esta mensagem.
Nossa! Depois de escrever e ouvir novamente Maria Tereza acho que o exército de soldados da minha garganta se acalmou...
Estou vislumbrando a possibilidade de ensinar pais e professores construir pactos de convivência baseados no respeito - consideração - solidariedade e cooperação.
Esta é a alternativa para substituir as palmadas.
Sou a favor da lei que proibe palmadas principalmente porque tal lei desestabiliza o que está aí posto e levará a sociedade a buscar novas formas de educar uma vez que COM CERTEZA , esta que aí está, NÃO ESTÁ DANDO CERTO!
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